quinta-feira, 28 de maio de 2015


REPORTAGEM








PENSA QUE ACABOU?


 Educação vista apenas como uma fase da vida que acabou com Ladislau Dowbor.



“É preciso dar ao aluno ferramentas para que possa entender o que é relevante e o que não é.”


Gerir o Conhecimento. É como o economista e professor da Pós-Graduação na Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP) Ladislau Dowbor encara o desafio de educar no século XXI. Do escritório da sua casa, em São Paulo, o autor de mais de 40 obras sobre economia, gestão pública e educação falou ao Portal Aprendiz sobre como as inovações científicas e tecnológicas estão transformando os processos de ensino-aprendizagem e obrigando indivíduos, empresas e governos a adotarem novas medidas diante de um mundo regido pela informação.

 “Quando falamos em educação a gente pensa em professor, sala de aula e alunos. Eu passei a trabalhar com o conceito de Gestão do Conhecimento, algo muito mais amplo e que envolve deslocamentos profundos. A educação vista apenas como uma fase da vida acabou. Isso envolve cada vez mais gente, então temos que pensar o acesso e a interação com o conhecimento durante todas as fases da vida.”
Para compreender a Gestão do Conhecimento, segundo Dowbor, é preciso considerar três elementos. O primeiro é o fato de o conhecimento ter se tornado o principal fator de produção em todas as atividades econômicas. Já o segundo, encontra nas tecnologias de comunicação e informação (TICs) peças fundamentais para o acesso e troca de conhecimento produzido no planeta. E o terceiro vê na emergência do princípio da colaboração uma mudança de paradigma nas relações entre aqueles que produzem conhecimento.
“Se eu te dou meu relógio eu fico sem ele. Se te passo conhecimento, ficamos ambos com ele. O uso não reduz o estoque, o que muda radicalmente todos os processos econômicos, porque rende muito mais colaborar do que se esconder atrás de royalties, patentes, copyrights e coisas do gênero. Isso gera potencial para evoluirmos da guerra econômica, da desigualdade, da hierarquização para uma democratização geral”, afirma ele.
Essa nova lógica tende a mudar radicalmente o papel do professor. De acordo com Dowbor, não faz mais sentido pensar a transmissão de conhecimento da cabeça do educador ou da apostila, do livro, para a cabeça do estudante. “É preciso dar ao aluno ferramentas para que possa entender o que é relevante e o que não é, para que aprenda a organizar sua memória cientifica.” Nessa perspectiva, acrescenta o economista, o professor se converte em um articulador de potenciais.
A Escola
Ora, se o conhecimento está em todas as partes, qual será a função das escolas no futuro? A resposta parece simples, mas o número de experiências pelo mundo que já conseguiram ressignificar o espaço escolar denuncia o tamanho do desafio. Para Dowbor, a saída é cada vez mais a escola assumir o papel de articuladora do conhecimento e formuladora de perguntas.
 “A grande questão é como formular a pergunta certa. Quais conhecimentos eu preciso ter para responder essa pergunta? Precisamos decorar menos fórmulas. Por isso acredito que no futuro vai aflorar com muita força tudo que for ligado a metodologias.”
Em instituições onde isso já acontece – ele cita a Escola da Ponte como exemplo – os problemas são escolhidos pelos alunos e em função do interesse deles. “Isso faz uma ponte essencial entre o conhecimento e a informação. Quando o aluno está interessado em algo e você dá instrumentos para que ele pesquise, quando se trabalha por problemas e não por matérias, em tempo corrido e não em fatias de cinquenta minutos, quando o professor ajuda nas metodologias e não ensina a resposta, temos então outro conceito de sala de aula. É como Montaigne escreveu no século 16: “precisamos de cabeças bem feitas, não bem cheias.”
Os professores e a escola, segundo ele, precisam rever suas funções. “Ainda estamos na pré-história, enfrentando a liquidação do lúdico e do artístico, da criatividade da criança e de sua vontade de conhecer. Quando você senta o menino por 40 horas semanais, você resolve o problema dos pais, não dele. Alguém que não gosta de uma matéria pode decorar e passar na prova, mas não irá guardar. Os bancos se adaptaram rapidamente ao mundo moderno, porque dá lucro. Mas a educação está no pelotão de trás”, afirma.
Para ele, há uma grita social muito forte sempre que há contratações de professores, de inchamento da máquina pública, mas a educação seria o melhor investimento, considera. “O papel do professor mudou mas ele ainda é extremamente necessário. Na Finlândia, são seis alunos para cada docente. E investir na educação pública é o melhor investimento que você pode fazer”.
Educação e Desenvolvimento
As conclusões de Dowbor vão ao encontro das resoluções da ONU, apresentadas no relatório “Ensinar e aprender: alcançar qualidade para todos”, divulgado no final de janeiro. O documento, que acompanha as metas para a educação mundial, a serem alcançadas até 2015, ressalta que “a educação reduz a pobreza, aumenta as oportunidades de trabalho e impulsiona a prosperidade econômica”. Além disso, completa o texto, “ela também melhora a probabilidade de as pessoas terem uma vida saudável, aprofunda as bases da democracia e transforma atitudes para proteger o meio ambiente e empoderar as mulheres”.
Nesse sentido, Dowbor reforça a importância de que a educação não seja vista pelos governantes apenas como um “trampolim” para conseguir um emprego ou elevar salários. “É preciso dar um norte para a educação que vá além da empregabilidade”, ressalta. Por isso, o professor propõe uma reflexão sobre o conceito de desenvolvimento, palavra tão alardeada como solução para os problemas do mundo.
“Ainda estamos na pré-história, enfrentando a liquidação do lúdico e do artístico, da criatividade da criança e de sua vontade de conhecer.”
Em sua opinião, é preciso deixar de lado o Produto Interno Bruto (PIB) e adotar indicadores que deem conta da qualidade de vida e do avanço de direitos e garantias sociais. “Estamos chegando no limite. Temos sete bilhões de pessoas, com 80 milhões a mais por ano, a TV empurra produtos, um consumismo surrealista que liquida a conectividade das pessoas, que substitui a família por encontro com mercadorias, gerando uma crise social agravada pela desigualdade.”
Em lugar de alimentar essa realidade, Dowbor acredita que devemos nos perguntar: “Estamos vivendo melhor? Se sim, não precisa aumentar o PIB. Se você consegue viver de maneira melhor e honesta, acho que é o caminho”, finaliza.

Referência:  http://portal.aprendiz.uol.com.br/2014/02/21/ladislau-dowbor-educacao-vista-apenas-como-uma-fase-da-vida-acabou/ acesso 27/0515 ás 13:51  21/02/2014 CONHECIMENTO - INOVAÇÃO
Da Redação Por Pedro Ribeiro Nogueira e Raiana Ribeiro
MENSAGEM 


 Parte superior do formulário
 Parte inferior do formulárClassificação morfossintática: Substantivo, feminino singular 
Significados de Mensagem :
 É tudo o que é transmitido do emissor ao receptor, pode ser pessoalmente, vídeo, ou correspondência.  EX. Olá Tita, recebeu a mensagem que mandei? Aguardo resposta.
É um conteúdo (palavras com uma definição) enviado para alguém ou algum lugar.   Ex.: mensagem da qual enviei para Solange fala sobre as provas do concurso público que serão realizadas em maio deste ano.


Referência: http://www.dicionarioinformal.com.br/mensagem/



terça-feira, 26 de maio de 2015

FEIRA DE CIÊNCIAS

Para uma boa apresentação de uma feira de ciências é necessário muito planejamento, tudo deverá estar de acordo para a exposição que será apresentada ao público.
Os projetos devem ser bem explicados, de preferência curtos e de objetivos, mas ao mesmo tempo interessante e que prenda a atenção do publica alvo.
Folhetos explicativos podem ser distribuídos para os visitantes da feira eles são ótimas fontes para apresentar os projetos exibidos visto que tem muitos outros projetos a serem visitados.

É um projeto que tem como objetivo estimular a relação ensino-aprendizagem, de maneira que venha conscientizar os estudantes do seu papel como agente transformador e corresponsável pelo meio ambiente e pela manutenção da vida no planeta através de atitudes sustentáveis.



Achei esse projeto bem interessante para trabalhar com nossos alunos na feira de ciências.
Fertilizantes orgânicos x inorgânicos
Kimberly Nedrow/Demand Media
Para esse projeto, o aluno precisará de 6 copos de terra, sementes de grama e fertilizantes orgânicos e inorgânicos. O estudante irá investigar qual tipo de fertilizante fará a grama crescer mais no mesmo período de tempo. Para começar, o aluno deverá fazer uma previsão de qual será mais eficaz. Em seguida, plantará as sementes em seis copos cheios de terra. Ele irá separar os copos em 2 grupos de 3 copos cada, cada grupo sendo fertilizado com um dos tipos de fertilizantes. A razão de usar 3 copos para cada fertilizante é dar uma ampla amostra de dados. Pelas próximas 2 semanas, os estudantes regarão a grama todos os dias e colocarão fertilizante nos copos 1 vez por semana. Cada dia será preciso medir o comprimento da grama para ver qual o progresso de cada fertilizante. Ao final do experimento de 2 semanas, o estudante observará qual tipo de adubo funcionou melhor e se sua previsão estava correta.

http://www.escolaciadacrianca.com.br/feira-de-ciencias/

SARAU INFANTIL


O sarau incentiva a leitura dos alunos e a criatividade, valoriza seus talentos culturais atraindo os seus familiares. É um encontro cultural onde as pessoas expressa seus sentimentos e também seus talentos.
Podendo ser de músicas, poemas, teatros entre outras expressões culturais.

Objetivo(s) 
- Ampliar o repertório de poesias conhecidas pela turma.
- Utilizar a linguagem oral, adequando-a a uma situação comunicativa formal.
Ano(s) 
Creche
Pré-escola
Tempo estimado 
Dois meses.
Material necessário 
 Filmadora
- Caixa de papelão
- Aparelho de som
​- CD A Arca de Noé - Vols. 1 e 2 (vários intérpretes, Universal Music Brasil, 16 reais)
Livros
- A Arca de Noé (Vinicius de Moraes, 64 págs., Ed. Cia. das Letrinhas, tel. 11/3707-3500, 46,50 reais)
- Poemas Desengonçados (Ricardo Azevedo, 56 págs., Ed. Ática, tel. 0800-115-152, 26,90 reais)
- Mais Respeito, Eu Sou Criança (Pedro Bandeira, 80 págs., Ed. Moderna, tel. 0800-172-002, 29,50 reais)
Desenvolvimento 
1ª etapa 
Pergunte quais poemas as crianças conhecem e estimule-as a declamar. Convide-as a conhecer outros, mostrando os livros selecionados. Leia em voz alta alguns deles, caprichando na entonação. Compartilhe a ideia de organizar um sarau de poesia e convidar os pais para assistir ao evento. Explique que para isso é preciso conhecer vários poemas e aprender a declamá-los. 
2ª etapa 
Apresente algumas faixas do CD de poesia musicada para familiarizar a turma com o gênero.
3ª etapa 
Leia para os pequenos todos os dias os livros escolhidos para o projeto. Converse com eles sobre as poesias e como se deve declamar, cuidando da entonação e da altura da voz, para que o público compreenda e ouça com clareza o que for dito. Como tarefa de casa, oriente que peçam aos pais para recitar e registrar por escrito poemas e versinhos que apreciem. Use a caixa de papelão para guardar os textos poéticos fornecidos pelos pais, os livros e o CD. 
4ª etapa 
Leia a poesia Bola de Gude, do livro Poemas Desengonçados, chamando a atenção da turma para a entonação, dicção e altura da sua voz. Proponha que a recitem coletivamente. Repita o procedimento com outros poemas. Use a filmadora para gravar esses momentos. 
5ª etapa 
Exiba o vídeo para que as crianças possam analisar como estão se saindo e em que precisam melhorar. Ajude-as apontando o que estiver adequado também. 
6ª etapa 
É hora de selecionar o que será apresentado no sarau. Pergunte às crianças quais são os textos prediletos delas e decidam se as declamações serão feitas individualmente, em duplas, trios ou grupos maiores. Convide as famílias para o evento. 
7ª etapa 
Ensaie com a turma os poemas. Filme novamente e exponha as imagens para que todos possam se aperfeiçoar.

Produto final 
Sarau infantil.
Avaliação 
Observe e registre o avanço das crianças no que se refere à apropriação na forma de se expressar em situações de comunicação formal.
Flexibilização 
Para ampliar a capacidade de comunicação e expressão de crianças com deficiência auditiva e auxiliá-las a utilizar libras, posicione as crianças em semicírculo no momento da leitura, para que visualizem o educador, os colegas e o intérprete. É importante que todos falem, um de cada vez, para facilitar a compreensão. Apresente os autores por meio de fotos e estimule a criança a declamar, em libras, poemas que já conhece. Você também pode declamar algumas poesias para servir como modelo de leitor. Explique a todos as etapas do projeto e apresente uma nova poesia às crianças a cada dia. Peça à criança surda que observe a expressão facial e os movimentos do corpo do intérprete quando este estiver declamando. Proponha que a criança leve um bilhete para casa pedindo que os pais escrevam uma poesia para ser apresentada aos colegas. Incentive a criança surda a participar da confecção da "caixa mágica" e explique que ali serão colocadas as poesias e os livros utilizados no projeto. Apresente à criança a poesia que ela irá declamar junto com dois ou três colegas. Convidar um surdo adulto para declamar na sala em libras para que a criança tenha outros exemplos também é uma boa alternativa. Filme a criança surda declamando com o seu grupo e num segundo momento retome o vídeo para que juntos possam ver o que precisa ser melhorado. No dia do sarau, é interessante que a poesia que será declamada em libras seja lida para a plateia. Registrar todos os avanços da criança é fundamental.
Deficiências  Auditiva

segunda-feira, 25 de maio de 2015

AULA - FORA 








Aula Fora ou Estudo do Meio pode ser compreendido como um método de ensino interdisciplinar que visa proporcionar para alunos e professores o contato direto com determinada realidade, um meio qualquer, rural ou urbano, que se decida estudar. Esta atividade pedagógica se concretiza pela imersão orientada na complexidade de um determinado espaço geográfico, do estabelecimento de um diálogo inteligente com o mundo, com o intuito de verificar e de produzir novos conhecimentos. Entende-se, e este é o objetivo deste trabalho, que a realização dos Estudos do Meio, em todos os níveis de ensino, mas particularmente na educação básica, pode tornar mais significativo o processo ensino-aprendizagem e proporcionar aos seus atores o desenvolvimento de um olhar crítico e investigativo sobre a aparente naturalidade do viver social. Trata-se de verificar a pertinência e a relevância dos diversos conhecimentos selecionados para serem ensinados noCURRÍCULO escolar e, ao mesmo tempo, lançar-se à possibilidade da produção de novos conhecimentos, a elaboração contínua do currículo escolar. Ancoradas em reflexões teóricas e em experiências recentes, na condição de participantes e na condição de organizadores e coordenadores dessas atividades, tenciona-se contribuir para a melhoria da formação do professor e, mais amplamente, para a melhoria da educação em nosso país no presente momento histórico. 

Para um bom desenvolvimento é importante que tenha um planejamento dividido em :
Planejamento – A atividade de ser discutida e organizada previamente pelo professor com os alunos, de forma que todos os procedimentos sejam esclarecidos.
Execução – É quando ocorrem as visitas e entrevistas programadas, pesquisando, observando, perguntando e coletando dados para o estudo.
Desenvolvimento e apresentação de resultados – Nesse momento, os alunos organizam, sistematizam e interpretam os dados coletados, propondo conclusões que devem ser analisadas e discutidas em grupo e com o professor.

Avaliação – Deve ser feita conjuntamente entre os alunos e o professor, para averiguar se os objetivos da atividade foram atingidos, quais habilidades e competências foram desenvolvidas, enfim a participação e atitude de todo o grupo durante o desenvolvimento da atividade.

Referências: – Anterita, Cristina de Souza Godoy. Editora Alínea




Aula de Ecologia: Alunos visitam Parque Ecológico de Maracajá

Os alunos da Educação Infantil e Ensino Fundamental I do Colégio Futurão vivenciaram momentos de muita interação e contato com a natureza. Uma verdadeira aula de ecologia na prática. Assim pode ser descrita a visita dos estudantes ao maior parque ecológico da região. Eles visitaram o Parque Ecológico de Maracajá, onde desfrutaram de momentos agradáveis, realizaram trilhas ecológicas e conheceram as mais diferentes espécies de animais que lá estão. A meninada aprendeu, brincou e se divertiu muito no passeio. Confira as fotos desse inesquecível passeio.








Referência:Imagens 

http://www.futurao.com.br/evento/aula-de-ecologia-alunos-visitam-parque-ecologico-de-maracaja

Reportagem:

http://www.futurao.com.br/evento/aula-de-ecologia-alunos-visitam-parque-ecologico-de-maracaja

http://educacaoemfoco2014.blogspot.com.br/2014/04/aula-fora.html